Um dos testes bastante negligenciado, mas que merece muita atenção é o teste de salto horizontal. Nos TAF de diversos concursos onde ele é cobrado, o teste de salto horizontal é exigidos de 2 diferentes formas de execução: Teste de impulsão horizontal parado ou Teste de impulsão horizontal em movimento.
Teste de impulsão horizontal parado.
O candidato deverá posicionar-se em pé, estático, pés paralelos atrás da linha de medição inicial.
A execução merece muita atenção, pois o candidato deverá saltar à frente com movimento simultâneo dos pés.
A aferição da distância saltada será a partir da linha de medição inicial, a qual será computada na marcação, até o ponto referente a qualquer parte do corpo do candidato que tocar o solo mais próximo da linha de medição inicial. Ou seja, se o candidato se desequilibrar para trás, a distância a ser marcada é a local de contato da mão ou dos glúteos.
Teste de impulsão horizontal em movimento.
Um dos principais erros dos candidatos é queimar o salto. Ou seja, ele chega erradamente e ultrapassa o permitido da tábua de impulsão. O problema é que normalmente os editais preveem apenas 2 chances ao candidato. Então qualquer vacilo pode eliminar o candidato.
Outro problema é oposto ao de cima. O candidato tenta se precaver tanto que pisa bem antes da tábua de impulsão, perdendo bastante espaço para a distância total a ser saltada. E acaba não alcançando a marca mínima.
Então o que fazer?
Para não queimar o salto ou não pisar muito antes da tábua de impulsão, existem algumas técnicas para realizar esse ajuste para a corrida de aproximação. A finalidade de confecção da marca é fazer com que o candidato atinja a tábua com exatidão, com o pé de impulsão.
Vamos explicar.
Para ajustar a corrida de aproximação, uma das técnicas que mais recomendamos é a corrida inversa, pela simplicidade e eficácia.
Para esse ajuste, ele vai precisar de ajuda de algum amigo. Ou seja, o candidato se posiciona sobre a tábua de impulsão de costas para a caixa de areia e de frente para a pista de corrida.
Ao se posicionar em cima na tábua de impulsão, ele deixa alguns centímetros (3 a 4 cm) do calcanhar para o limite final da tábua (margem de segurança).
Agora, o seu amigo vai se posicionar na pista de corrida, mais ou menos a 20 a 25 metros da posição onde o candidato está (em cima da tábua de impulsão).
Então, o candidato sai em máxima velocidade na direção do amigo, partindo com a perna contrária a perna de impulsão. Ou seja, se ele é destro, a primeira passada é pisando com o pé direito no chão.
Ao chegar próximo ao amigo, o candidato deve passar por ele em máxima velocidade. Nesse momento, o amigo deve estar agachado e marcar o ponto exato da pisada com o pé esquerdo no chão. Ao observar esse ponto, o amigo deve imediatamente fazer uma marcação com um giz, ou com algum objeto.
Lembrando que se o sujeito for canhoto, ele deverá fazer o procedimento acima de forma invertida.
Pronto!!! Ao ser marcado esse ponto de saída, o candidato deverá partir dessa marcação para os próximos saltos nesse dia de treinamento.
Lembrando que o candidato deverá sair com a perna contrária a de impulsão.
Cabe ressaltar que esse ponto de marcação não é fixo e deverá ser refeito em todo treinamento. Pois a cada novo treinamento, o candidato vai alterar a sua velocidade (ganho de potência) e com isso o ponto de marcação não será o mesmo.
Como treinar para esse teste físico?
Para cada tipo de teste (parado ou em movimento) são necessários treinamentos diferenciados e específicos. As técnicas de execução dos 2 testes são diferentes.
Diante disso o candidato precisará ter uma periodização do treinamento de forma que ele desenvolva principalmente a potência muscular dos membros inferiores bem como a execução da técnica para o teste previsto.
Para isso um dos treinamentos que mais desenvolverá a capacidade para esses testes é o treino de PLIOMETRIA. A pliometria consiste de exercícios que utilizam o reflexo de alongamento, seguido de uma contração, para produzir uma reação explosiva.
A pliometria pode ser realizada com exercícios que utilizam o peso corporal e de um banco com altura variável. Ao se realizar o salto e chegar ao solo, a força da gravidade gera uma grande sobrecarga excêntrica. E imediatamente após, ocorre o salto contra a gravidade, gerando uma grande sobrecarga concêntrica. Esse ciclo alongamento-encurtamento dão excelentes resultados para a melhora da potência muscular e consequentemente melhor desempenho nos saltos de impulsão.
Mas atenção. Para esse tipo de treinamento é muito importante o candidato ter uma periodização bem feita, pois o mesmo pode ocasionar lesões se ele for realizado em excesso. Além da necessidade de um bom fortalecimento das articulações.
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